O sangue oxigenado retorna da placenta para o feto através da veia umbilical. Cerca da metade do sangue oriundo da placenta passa através do sinusóides hepáticos, enquanto que o restante é desviado do fígado para a veia cava inferior através do ducto venoso.
O fluxo sanguíneo que passa através do ducto venoso é regulado por meio de um esfíncter localizado próximo à veia umbilical. Quando o esfíncter relaxa, mais sangue passa pelo ducto venoso; ao contrário, quando o esfíncter se contrai, menor será o fluxo sanguíneo que passa através do ducto venoso e mais sangue será desviado em direção ao seio porta, indo para a veia porta e para os sinusóides hepáticos.
Após um curto percurso através da veia cava inferior, o sangue penetra no átrio direito do coração. Como a veia cava inferior também contém sangue desoxigenado oriundo dos membros inferiores, do abdome e da pelve, o sangue que chega ao átrio direito não é tão bem oxigenado quanto o da veia umbilical, mas ainda é bem oxigenado.
A maior parte do sangue que penetra no átrio direto é desviada através do forame oval para o átrio esquerdo. Nesse átrio, o sangue se mistura com quantidade relativamente pequena de sangue desoxigenado vindo dos pulmões através das veias pulmonares (os pulmões extraem oxigênio do sangue). Do átrio esquerdo, o sangue passa para o ventrículo esquerdo e é distribuído via aorta para todo o corpo do feto.
A pequena parcela de sangue que não foi desviada (via forame oval) para o átrio esquerdo é conduzida em direção ao ventrículo direito e, de lá, para os pulmões; todavia, a maior parte desse sangue será desviada pelo conduto arterioso em direção à aorta.
Cerca de 40 a 50% do sangue circulante pela aorta descendente será desviado para as artérias umbilicais, retornando para a placenta para que seja novamente oxigenado. O restante do sangue da aorta descendente suprirá as vísceras abdominais e os membros inferiores.
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